Durante muito tempo, acreditou-se que o cérebro adulto era fixo e imutável. A neurociência derrubou esse mito ao comprovar a neuroplasticidade, que é a capacidade do cérebro de se reorganizar e criar novas conexões ao longo da vida.
Isso significa que, com novos aprendizados, experiências e práticas, podemos “treinar” nosso cérebro para reagir de maneiras diferentes, superar padrões antigos e desenvolver novas habilidades.
Na prática clínica, isso se traduz em esperança: ninguém está condenado a repetir os mesmos erros ou viver preso a traumas. Com acompanhamento terapêutico, hábitos saudáveis e práticas de atenção, é possível transformar a forma como o cérebro responde ao mundo.